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Orixá Ogum

  • Foto do escritor: encruzilhadadoaxe
    encruzilhadadoaxe
  • 24 de abr. de 2022
  • 1 min de leitura

Ogunhê!

Na mitologia nagô, Ogum é concebido como uma espécie de herói civilizador, que veio da floresta e criou a metalurgia, manejou o ferro, engendrou armas e instrumentos de caça e agricultura. Ele desbrava as matas junto à Exu. As árvores cujas madeiras são empregadas para produção de tecnologia também são associadas à Ogum.

É cultuado como orixá da guerra, contudo, a ênfase na dimensão belicosa nesta divindade é algo exclusivo do Brasil, em especial no Rio de Janeiro, que é justificada pelos sentimentos revoltosos despertados nos antigos escravizados a partir das condições sub-humanas em que eram subordinados e, posteriormente pelas configurações de pobreza e fragilidade em que se encontrava o povo carioca dos subúrbios, que concebiam Ogum como aquele que protege e mata a fome. Em território irubano tal função (de deus da guerra) era secundária, pois seus atributos de orixá das matas, caçador, agricultor e ferreiro eram vitais para as comunidades africanas que lhe cultuavam (AUGRAS, 1983).

O assentamento de Ogum (seu corpo material/fetiche), é totalmente construído com materiais repletos do elemento ferro em sua estrutura atômica: caldeirão, lanças, parafusos e ferros de trilhos de trem, ferro da inchada, picões, machados e foices, ferraduras, correias, facas, facões, entre outros.

Suas cores são o vermelho, azul escuro, branco e verde.

Aprecia oferendas com frutos como melancia, manga, melão e tomate, e também costela bovina assada, couve, alface, doboru com mel, farofa com epô (azeite de dendê) ou mel, feijoada, feijão torrado com cebola, milho torrado, carás, entre muitos outros axés.

Saravá Ogum!


Mestre Jean








 
 
 

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