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Exu no desfile de samba da Sapucaí

  • Foto do escritor: encruzilhadadoaxe
    encruzilhadadoaxe
  • 25 de abr. de 2022
  • 1 min de leitura

A apresentação dos acadêmicos da Grande Rio na Sapucaí na madrugada do dia 24/04 homenageou Exu como tema central do desfile, elencando elementos históricos, simbólicos, cosmológicos, muito bem orquestrados num belíssimo espetáculo, de grande relevância na luta contra o racismo e a intolerância religiosa no contexto do fascismo neopentecostal que toma conta das instituições brasileiras.

O samba pertence ao povo afro-brasileiro, muitas escolas de samba eclodiram dentro de terreiros. As ruas, as avenidas e encruzilhadas pertencem aos Exus, que foram apresentados nas suas diversidades de nomes e formas, Exu Orixá, Bará, Elegbara, Tranca-Rua, Zé Pelintra, Pomba-Gira Rosa Caveira, Maria Navalha, Maria Padilha, entre outros nomes que territorializaram o povo da rua na avenida.

Tem gente de terreiro que criticou esta ação, alegando "profanação" da espiritualidade. Mas no contexto religioso afro-brasileiro, os Exus transitam em todos os lugares com todas as pessoas, e gostam de beber e festejar a vida por onde caminham. Se Exu quiser se fazer presente e percorrer os corpos e lugares nas danças, músicas e performances que concretizam sua presença fora do terreiro, ele o faz.


Laroyê!


Mestre Jean do Capa Preta






 
 
 

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